Saí do Colégio Santa Teresinha em 1999. Bons tempos os do Ensino Médio, tempos em que eu jogava vôlei seguidamente. Depois disso, a gente cresce, a vida exige responsabilidades, fazemos faculdade, pós-graduação, começamos a trabalhar mais e mais, e muitas coisas são deixadas de lado, como foi o caso do vôlei para mim. Ficou esquecido, escondido. Isso até 8 de maio deste ano. Desta data em diante, as quartas-feiras à noite têm sido muito legais.
Um post sugestivo de minha amiga Marcélie Barcelos deu uma bombadinha no Facebook. Dizia ela que queria retomar a prática de vôlei em nossa pequena Santo Antônio da Patrulha. De fato, isso ocorreu lá em maio. Do nada, as pessoas apareceram no Ginásio de Esportes Municipal, todas se queixando do tempo que estavam paradas. Muitos tombos feios ocorreram, acompanhados de risos verdadeiros. E o jogo ocorreu. Lembremo-nos que o vôlei já teve grande destaque no município, vários times participavam de campeonatos.
Então, essa foi mais uma proeza do Facebook: (re)unir pessoas que hoje têm vidas atribuladas, que trabalham, têm filhos e que, antes, eram atletas de escola e, àquela época, tinham certo destaque nisso. Eu, por exemplo, era do time de vôlei. Mas o peso do tempo é grande hoje, 13 anos dificultam os movimentos agora. Como disse uma das jogadoras, Daiane Krech, “o cérebro quer fazer o movimento, mas o corpo não ajuda”.
Acalme-se, colega, com o tempo, estaremos afiadíssimos!
Márnei Consul
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