sexta-feira, 18 de outubro de 2013

Mãe

Mãe, divido ser, sublime criatura.
Jóia feita de amor e sofrimento;
Rocha que não se fragmenta,
Monumento que não se fraciona.
Mãe, coração pleno de ternura.
Compromisso de ser ou não ser
A expressão máxima da criação.
Sensibilidade manifesta do amor
Na caridade revelada em total doação.
Mãe, compreensão e sensatez.
Mãe, perdão que redime a culpa
E acalenta a alma pródiga.
Oração que ameniza a angústia
Dos que a cercam suplicantes.
Mãe, anjo vigilante no silêncio da noite,
Exalando o aroma da orvalhada flor.
Imensidão de brisa que passa e acaricia.
Mãe que chora no anonimato
A desventura dos filhos amados.
Timoneira que nos leva ao proto seguro
Na perigrinação em busca de ideias.
Mãe, lágria que molha a face
Enquanto o soluços sufoca o canto;
Sorriso que perguma os lábios
Enquanto a garganta engole o pranto.
Ó mãe, quero falar cantando glórias
Para dizer, em melodias,
Que te amo tanto, tanto.

Regina Barcellos dos Santos

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