por Márnei Consul
Naquela noite, ele estava arrependido.
Arrependido por ser,
arrependido por não ser.
Simplesmente, arrependido.
Sentia que não conseguiria dormir,
Com poesias, a noite preenchia.
O sono não vinha;
ele não sabia o que fazer.
Sua vontade era gritar,
acordar o mundo,
despertar para a vida.
Mas naquela cena,
quem lhe atava a garganta era o silêncio.
O silêncio...
dos anos passados
e de anos futuros.
Solução? Não via.
As coisas pareciam imóveis,
imutáveis, fúteis, inúteis.
“Socorro!”
Nem balbuciar ele conseguia.
Tornou a esperar;
a esperar que a vida passasse,
que tudo passasse...
Tudo! Ou nada...
"Mas naquela cena,
ResponderExcluirquem lhe atava a garganta era o silêncio." :)