sexta-feira, 25 de outubro de 2013

Um Belo Encontro

por Joelson Machado de Oliveira


             No último dia 10 aconteceu em nossa cidade o jantar-dançante “Recordando o Bataclan”, com o brilho da Banda “Os Eremitas”.

             Para quem é mais novo ou chegou à terrinha em tempos mais recentes, foram dois acontecimentos marcantes na sociedade patrulhense.

             Em meados dos anos sessenta, até início dos anos setenta, os Eremitas embalaram a juventude da nossa terra com a sua banda. Era um momento importante para nossos jovens: mudar dos boleros do Clube Comercial para a jovem guarda e o rock da boate Manifesto do Centro Clube. O papel dessa gurizada foi mais importante do que eles imaginam.

            De outro lado, em meados dos anos setenta, até início dos anos oitenta, sedenta de eventos e entretenimento de qualidade, a sociedade Patrulhense, através de vários pioneiros, criou o Clube dos Casais e deu o nome de “Bataclan” em alusão à casa noturna de Ilhéus, frequentada pelo Coronel Ramiro Bastos e seus compadres, na novela “Gabriela”, sucesso da Rede Globo por aqueles idos.

           Feliz ideia teve a Carmem Monteiro e sua equipe de montar este jantar-dançante, o qual se tornou um êxito completo.

           Além de reunir pessoas que não dançavam de longa data, podem-se rever amigos distantes e que acorreram ao convite.

           Combinando com a noite fria, a geada pintava os cabelos de grande parte dos presentes, o que dava um toque todo especial nos flashes do nosso sempre bem humorado Ivan.

           Foi uma noite linda. Um belo encontro. Impossível não pegar a garupa de versos soltos pelo ar: “as coisas lindas/muito mais que findas,/essas ficarão.” Pelo que vimos no dia 10, tanto o Bataclan, como os Eremitas, ainda ficarão no coração e na memória de nós patrulhenses por muitos tempos mais.

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