Que indagam esses teus olhos espraiados
com a dimensão imensurável de um mar?
Essa boca, de palavras transformistas
entre corola rúbea ou o frasear de abismo?
E os teus braços, doces e selvagens,
de mãos que brincam de pássaros ou panteras?
E o mistério dos teus seios frutuários
quais diamantes ocultos nos calhaus?
E as soberbas coxas, essas montanhas
que se afastam no trom voraz de um sismo?
E que diz a aurora da flor exposta?
Cicio de amor ou urro só de instinto?
Bravo ... bravo!
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