por Regina Barcellos
Perambulam pelo etéreo corredor
Levam na maleta instrumentos vitais
Que veem, ouvem, perscrutam
Até as profundezas da matéria humana
Extirpam e matam substâncias malignas.
Implantam células revigorantes
Necessárias à evolução do ser vivo.
E lá vão os anjos da vida;
Passos lentos ou apressados,
Remoendo a mente
O que fazer, como fazer,
Como agir ou reagir.
Confiam em seus olhos, seus dedos,
Sua capacidade profissional.
A ciência ensina, porém,
Nem todo mal é igual.
E lá se vão dos anjos
Levando vida ou morte.
Muito depende da sorte
De quem estiver
No fundo do corredor;
Pois que, nem tudo depende
Da maleta do doutor.
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